RWSP | Maio: Um filme de animação

junho 07, 2017

O tema do mês de Maio do Rewatching Season Project era Um Filme de Animação. A escolha do filme que iria rever foi fácil e feita de imediato. Apesar de toda a nostalgia que sinto ao pensar em alguns dos meus favoritos - como A Pequena Sereia, A Bela e o Monstro, A Dama e o Vagabundo e Alladin, e os mais recentes Rapunzel ou Zootropolis -, houve um que sempre teve lugar de destaque no meio de tantos que vi ao crescer - O Rei Leão.


O Rei Leão traz-me muitas memórias, tantas que quase não cabem em mim. E é um filme que hoje revejo com o mesmo entusiasmo de antes - mas com uma melhor percepção da história, naturalmente -. Quando falo n'O Rei Leão, não me refiro apenas ao primeiro filme. Incluo também o segundo - O Reino de Simba -, que para mim superou o primeiro em alguns aspectos. Tudo no universo Rei Leão é fascinante, desde a história, aos cenários, destacando os momentos musicais e as lições valiosas que aprendi. Cresci a carregar no play do leitor de cassetes e a d'O Rei Leão era a que mais vezes era escolhida.

O Rei Leão arrebatou-me por razões mil e a Banda Sonora mágica e envolvente foi uma delas. As versões originais Can You Feel The Love Tonight e Circle of Life são intemporais e transportam-me sempre para um imaginário de sonhos, onde a felicidade reina. Mas as versões portuguesas foram as minhas predilectas, desde sempre. Ele Vive em Ti e Somos Um são tão especiais, ambas  ricas em tanto significado e mensagens valiosas. Nunca me vou esquecer d'O Amor Vencerá, interpretada pela Lúcia Moniz e pelo Henrique Feist ou da Upendi, que acompanhou um dos momentos mais bonitos e hilariantes do segundo filme, protagonizado pelo Babuíno mais carismático da história dos babuínos, o Rafiki, que falou ao coração de Kiara e Kovu, ensinando-lhes que amar é divertido.


Em relação ao enredo, ambos lembram-nos peças de Shackespeare Hamlet e Romeu e Julieta -, o que, por si só, já é um must-see. No primeiro filme assistimos às aventuras do pequeno Simba - herdeiro do reino de Mufasa. -, que é invejado pelo tio Scar. Este elabora um plano para conquistar o trono e monta uma armadilha mortal. Simba sobrevive, mas Mufasa não resiste e Scar aproveita para culpar o pequeno da morte do pai. Envergonhado, Simba foge do reino, e cresce sob a alçada de Timon e Pumba, regressando anos mais tarde para reclamar o trono.
A sequela - O Reino de Simba - relembra-nos uma história bem conhecida - duas famílias de costas voltadas e dois herdeiros que se apaixonam. Kiara, filha de Simba, e Kovu, filho de Zira que procura vingança pela morte de Scar. Kovu é herdeiro do legado de Scar e Zira deposita nele a esperança de destruir Simba e reclamar para si o Reino. Mas as circunstâncias mudam quando os dois jovens se conhecem e nasce entre eles algo maior do que o sentimento de vingança.

Para além das canções incríveis e do enredo memorável, foram os momentos de humor que também me cativaram em ambos os filmes. E que dupla melhor para nos arrancar gargalhadas que o Timon e o Pumbaa? Adoro o facto de terem tido um papel de destaque no primeiro filme, pois foram eles que ajudaram Simba a crescer, da melhor forma que conseguiram, ensinando-lhe lições importantes. E fiquei felicíssima em revê-los na sequela, ainda que com menos destaque. Hakuna Matata é, definitivamente, uma das melhores filosofias de vida de sempre! A sua problem-free filosofy faz-nos pensar que as preocupações são, muitas vezes, desmedidas, desnecessárias e nada construtivas ou saudáveis. Gostava de levar a minha vida como a deles, não a comer vermes e percevejos, mas livre de preocupações.


O Rei Leão é ainda rico em mensagens e aprendizagens impagáveis e são várias as que hoje recordo com nostalgia. Como o nosso dever de abraçar e respeitar a diversidade. Ambos os filmes oferecem-nos uma imagem lindíssima da natureza e das suas espécies. Mostram-nos que devemos respeitar tudo o que nos rodeia e viver em comunhão, pois fazemos todos parte de um todo -"Everything you see exists together in a delicate balance. As king, you need to understand that balance and respect all the creatures, from the crawling ant to the leaping antelope. When we die, our bodies become the grass, and the antelope eat the grass. And so we are all connected in the great Circle of Life."-.
Com um Simba adulto aprendi que juntos somos mesmo mais fortes, e que "a força está em sermos um". E como diz o Rafiki, não devemos ficar presos ao passado - ou fugimos e evitamos os problemas, ou aprendemos com eles -. E, na minha perspectiva, podemos sempre aprender e tirar lições valiosas dos acontecimentos, enfrentando os nossos medos. Como com o Símba, é provável que o regresso não seja fácil, mas nunca é tarde para tentar. E o resultado pode ser melhor do que o esperado.


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3 Comentários

  1. Sem sombra de dúvidas que é dos meus filmes preferidos!

    Beijocas,
    ANDA DAÍ!

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  2. O Rei Leão é dos filmes que fica sempre marcado na vida de uma pessoa..

    Beijinhos
    www.pirilamposemarte.com

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  3. Não sei como conseguiste escolher!
    Eu quando tratar de ver um, verei todos! :D

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