PESSOAL | Primeiro eu!
março 21, 2018
Como devem ter reparado, o blogue tem estado bastante inactivo desde meados de Janeiro. Não estou a viver um bom momento, a nível profissional, e esse facto tem contagiado tudo à minha volta, inclusive a minha motivação para partilhar convosco o que tenho sentido.
Não quero, de maneira nenhuma que o blogue se torne num muro de lamentações, mas é um facto que o criei para partilhar momentos da minha vida, sejam eles bons ou maus, e ajudar, de alguma forma, quem me lê, a perceber que não são os únicos a passar por determinadas situações.
Tenho adiado a partilha desta publicação, porque estou em conflito comigo mesma, num debate interno constante entre o que quero e o que acho que devo fazer. Sempre foi e sempre será este o problema. Estou de tal forma infeliz que são raros os dias em que não chego a casa em lágrimas. Ando sem energia para nada e vou passando pelos dias, em piloto automático, a desejar apenas que estes meses passem num piscar de olhos.
E é neste momento que se está a tornar preocupante. Estou a deixar-me contagiar por um ambiente tóxico, por pessoas difíceis e por um trabalho do qual não tiro proveito e que não me faz feliz. Estou, somente, a cumprir uma formalidade e a receber um ordenado. E isso não é suficiente. Nem tem que ser.
Tenho reflectido muito, ao longo dos últimos meses, e grande parte das minhas dúvidas sobre decidir o que fazer devem-se ao facto de estar numa situação que, para todos os efeitos, é temporária. E durante algum tempo agarrei-me a essa certeza para conseguir aguentar uma semana, e outra e mais outra. No entanto, já tenho as minhas energias no limite. E, apesar de saber que dentro de 8 meses finalizo esta etapa, conheço-me e sei que será muito difícil aguentar tantos meses, nesta situação.
Esta experiência profissional está a revelar-se mais penosa do que benéfica e, neste momento, sinto-me emocionalmente fragilizada e com muito pouca energia e motivação de sobra. Estou a colocar-me, não em segundo plano, mas em último e não estou a viver a vida que devo.
E por isso decidi que é altura de tomar uma decisão para tentar mudar esta situação. Decidi que estava na altura de pensar em mim e na minha saúde mental e deixar as necessidades, vontades e opiniões dos outros em segundo plano.
Durante as próximas semanas e meses tentarei esclarecer-vos e manter-vos actualizados sobre esta situação e partilharei convosco as razões que me levaram a pensar tomar esta decisão.
E é neste momento que se está a tornar preocupante. Estou a deixar-me contagiar por um ambiente tóxico, por pessoas difíceis e por um trabalho do qual não tiro proveito e que não me faz feliz. Estou, somente, a cumprir uma formalidade e a receber um ordenado. E isso não é suficiente. Nem tem que ser.
Tenho reflectido muito, ao longo dos últimos meses, e grande parte das minhas dúvidas sobre decidir o que fazer devem-se ao facto de estar numa situação que, para todos os efeitos, é temporária. E durante algum tempo agarrei-me a essa certeza para conseguir aguentar uma semana, e outra e mais outra. No entanto, já tenho as minhas energias no limite. E, apesar de saber que dentro de 8 meses finalizo esta etapa, conheço-me e sei que será muito difícil aguentar tantos meses, nesta situação.
Esta experiência profissional está a revelar-se mais penosa do que benéfica e, neste momento, sinto-me emocionalmente fragilizada e com muito pouca energia e motivação de sobra. Estou a colocar-me, não em segundo plano, mas em último e não estou a viver a vida que devo.
E por isso decidi que é altura de tomar uma decisão para tentar mudar esta situação. Decidi que estava na altura de pensar em mim e na minha saúde mental e deixar as necessidades, vontades e opiniões dos outros em segundo plano.
Durante as próximas semanas e meses tentarei esclarecer-vos e manter-vos actualizados sobre esta situação e partilharei convosco as razões que me levaram a pensar tomar esta decisão.
7 Comentários
Espero que tudo se resolva rapidamente. O mais importante é - e será sempre - o teu bem estar. E se sentes que precisas de mudar, se achas que não estás feliz e não aguentas mais, então força. Mereces o melhor e espero que uma nova etapa na tua vida - mais feliz e que te faça sentir realmente realizada - esteja por chegar muito em breve. Stay strong!
ResponderEliminarFico triste por ler que te sentes tão desanimada e mesmo não tendo grandes palavras, deixo-te um beijinho e um bocadinho de boa energia. Certamente não estás sozinha e dias melhores virão, espero que rapidamente. Força, acredita :)
ResponderEliminarFiquei mesmo triste ao ler esta tua publicação... Espero que consigas resolver a tua situação e que encontres novos motivos para voltares a sorrir e deixares as lágrimas de lado!
ResponderEliminarUm beijinho grande e muita força!
Inês, de facto, nunca mais li nada teu por aqui e isso deixava-me inquieta, porém, agora que leio o motivo, ainda fico mais triste. De qualquer forma, sei que vais tomar a decisão certa e que vais sentir-te bem com qualquer que ela seja. O importante é isso, não é verdade: sentires-te bem? Não vale a pena estares a fazer algo que te lesa a cada dia que passa. Um beijo enorme com muita força por trás <3
ResponderEliminarEmbora nunca tenha passado por algo semelhante, só de imaginar é terrível. Espero mesmo que tudo melhore nos próximos tempos e que voltes a sentir-te feliz! Muitos beijinhos e muita força!!
ResponderEliminarSempre tu primeiro, Inês. Lamento que estejas a passar por uma fase má, mas estarás sempre em primeiro lugar. A nossa saúde mental não merece ser sacrificada por trabalhos, estágios, projectos, etc. Tudo isso vai e vem, mas nós permanecemos sempre. Sei que vais ser capaz de superar tudo! E se precisares de um miminho ou de força, estou à distância de uma mensagem :)
ResponderEliminarEspero que tudo corra pela melhor.
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