Imaginava, na minha mente de criança, de ingenuidade, e parva, que o egoísmo e falsidade eram coisas de histórias. Imaginava que as pessoas nunca eram tão más quanto as faziam parecer. Achava que estava, de certo modo, imune a relacionar-me com pessoas com duas caras e uma mente onde a escuridão e os esquemas dominam. Achava isto porque sou uma parva e confio demais nas pessoas. 
Era tão mais fácil se cada pessoa tivesse um rótulo que descrevesse as suas verdadeiras intenções e... basicamente tudo o que lhe vai pela cabeça. Não tenho a capacidade de olhar para alguém e, com apenas dois dedos de conversa, perceber se é de confiança ou não. Posso não sentir empatia pela pessoa, mas não deixo que isso me crie suposições na cabeça, sobre como essa pessoa é. No entanto, o choque é inevitável quando de facto a pessoa é exactamente como a descreveram. 
Tenho de parar de imaginar cenários cor-de-rosa na minha cabeça e de acreditar que todos os sorrisos que me mostram são, de facto, sorrisos. 


"I wanna say thank you for giving me everything I always wanted. A love to consume me, and passion, and adventure. There's nothing more I could ever want than for it to last forever, but it can't. This is the last time I'm gonna see you. This is goodbye..."

The Vampire Diaries


Esta publicação no blogue da Tulipa Negra inspirou-me a escrever este texto sobre... a escrita. Sempre gostei bastante de escrever e sempre escrevi, tanto em papel como no computador. Criar o blogue foi o melhor que podia ter feito. Apesar de não publicar todos os dias, escrevo com alguma frequência. Mesmo que não seja um texto ou que seja apenas uma frase, gosto sempre de passar para o papel, ou para os rascunhos do blogue, para mais tarde dar continuação ao texto. Muitas vezes não tenho inspiração e reescrevo a mesma frase vezes sem conta, mas guardo sempre qualquer pedaço de texto, porque sei que irei dar continuação.